Aliados de Trump que ‘orquestraram’ plano para adulterar máquinas de votação enfrentam acusações em Michigan

Aug 18, 2023

ARQUIVO - Um residente vota na Igreja Unida de Cristo Zion St. Joe no dia da eleição, 3 de novembro de 2020, em St. em apoio ao ex-presidente Donald Trump, foi acusado na quinta-feira, 3 de agosto de 2023, de acesso e adulteração de máquinas de votação em Michigan, de acordo com os autos do tribunal. (Don Campbell/The Herald-Palladium via AP, Arquivo)

ARQUIVO - Os eleitores fazem fila enquanto as portas se abrem para o Centro Eleitoral para votação antecipada de ausentes para as eleições gerais em Sterling Heights, Michigan, 29 de outubro de 2020. Stefanie Lambert, uma advogada de Michigan envolvida em vários esforços em todo o país para derrubar o A eleição de 2020 em apoio ao ex-presidente Donald Trump foi acusada na quinta-feira, 3 de agosto de 2023, de acesso e adulteração de máquinas de votação em Michigan, de acordo com os autos do tribunal. (Foto AP / David Goldman, arquivo)

ARQUIVO - Matthew DePerno, candidato republicano a procurador-geral de Michigan, fala durante um comício, 12 de outubro de 2021, em Lansing, Michigan. Stefanie Lambert, uma advogada de Michigan envolvida em vários esforços em todo o país para anular a eleição de 2020 em apoio ao ex- O presidente Donald Trump foi acusado de acessar e adulterar máquinas de votação em Michigan, anunciaram os promotores na quinta-feira, 3 de agosto de 2023. As acusações ocorrem dias depois de DePerno, que Trump apoiou em uma candidatura malsucedida a procurador-geral de Michigan em 2022, ter sido processado em conexão com o caso. (Jake May/The Flint Journal via AP, Arquivo)

LANSING, Michigan (AP) – Um advogado de Michigan envolvido em vários esforços em todo o país para anular as eleições de 2020 em apoio ao ex-presidente Donald Trump foi acusado de acessar e adulterar máquinas de votação em Michigan, anunciaram os promotores na quinta-feira.

As acusações contra Stefanie Lambert surgem dias depois de Matthew DePerno, um advogado republicano que Trump apoiou em uma candidatura malsucedida a procurador-geral de Michigan no ano passado, e o ex-deputado estadual republicano Daire Rendon terem sido indiciados em conexão com o caso.

Lambert, DePerno e Rendon foram nomeados pelo gabinete da procuradora-geral Dana Nessel no ano passado como tendo “orquestrado um plano coordenado para obter acesso aos tabuladores de votação”.

Michigan é um dos pelo menos três estados onde os promotores dizem que as pessoas violaram os sistemas eleitorais enquanto abraçavam e espalhavam a mentira de Trump de que as eleições de 2020 foram roubadas.

Os investigadores dizem que cinco contadores de votos foram retirados ilegalmente de três condados e levados para um quarto de hotel, de acordo com documentos divulgados no ano passado pelo gabinete de Nessel. Os tabuladores foram então arrombados e realizados “testes” no equipamento.

Os promotores disseram que o anúncio de quinta-feira “encerra as decisões de cobrança nesta investigação”.

Os investigadores nomearam nove indivíduos relacionados ao esquema. Os não acusados ​​​​incluem o fundador do Cyber ​​​​Ninjas, Doug Logan, o xerife do condado de Barry, Dar Leaf, Ben Cotton, Jeff Lenberg e James Penrose.

Os funcionários locais que entregaram os contadores de votos e outros que analisaram o equipamento “foram enganados por alguns dos réus acusados”, de acordo com um comunicado do promotor especial DJ Hilson.

Hilson convocou um grande júri em março para determinar se as acusações criminais deveriam ser emitidas, mostram documentos judiciais. O grande júri cidadão “ouviu atentamente o depoimento sob juramento” e “devolveu a decisão de indiciar cada um dos réus”, disse Hilson na quinta-feira.

Lambert, que está listado nos autos do tribunal com o sobrenome Lambert Junttila, compareceu perante um juiz na tarde de quinta-feira e se declarou inocente. Ela enfrenta quatro acusações criminais, incluindo posse indevida de urna eletrônica e conspiração, de acordo com os autos do tribunal.

Ela não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários deixados por e-mail e uma mensagem telefônica com seu advogado.

Em uma aparição conservadora em um podcast na semana passada, Lambert disse que havia sido notificada de uma acusação e alegou não ter cometido nenhum delito. Ela disse que Hilson estava “deturpando a lei”.